Escolas pequenas são privilegiadas
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Data: 29 de Março 2010
Título: Escolas pequenas são privilegiadas
Veículo: Vooz
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Cada Estado indicará dez instituições com até 500 alunos ao MEC. Meta é distribuir 150 mil netbooks, num investimento de R$ 200 milhões
A lista completa com os nomes das escolas beneficiadas pelo projeto do governo federal, Um computador por aluno (UCA), não está fechada. A versão piloto do programa prevê que cada Estado se responsabilize em escolher dez instituições de ensino a serem contempladas com os lotes de ultraportáteis que até o fim de agosto devem estar nas mãos dos alunos. O executivo impôs algumas exigências para que as escolas recebam o benefício. Uma delas é o limite de estudantes de cada uma, que não deve passar de 500 estudantes.
Além disso, cabe a cada instituição decidir se o netbook de sete polegadas fica com o aluno ou na escola. O assessor de inclusão digital do gabinete da Presidência da República, Nelson Fugimoto, afirma que o computador é do aluno enquanto ele estiver na escola, e sua utilização será apenas para fins pedagógicos. “O modelo já é difundido em todo o mundo. No Uruguai, por exemplo, cada criança terá um netbook a sua disposição. O objetivo é chegarmos nesse nível”, diz Fugimoto. A Argentina é outro exemplo de adesão à iniciativa. Em abril, o país vizinho inicia um programa de distribuição que beneficiará até 170 mil alunos de escolas públicas primárias, em um investimento de R$ 200 milhões. No Brasil, estima-se um investimento de R$ 650 milhões, oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A quantia responderá pelos custos de instalação das redes sem fio em 300 escolas públicas, a capacitação a distância e presencial do docente e a compra de novos netbooks. Novas licitações serão abertas. “Para baratear o custo de produção, o governo retira todos os impostos cobrados às fabricantes que venham a ganhar novas licitações” explica Fugimoto. Cada uma das 150 máquinas já adquiridas custou o equivalente a R$ 550, totalizando um investimento de R$ 82 milhões. Para não perder espaço no negócio, tendo em vista que fabricantes como Lenovo e MStech têm projetos para o governo, a Intel já apresentou a versão de 10,1 polegadas do Classmate. A atual configuração da máquina tem memória de 512 Mb, tela de cristal líquido, duas portas USB, uma saída de áudio e uma entrada para microfone.
PERNAMBUCO - O governo do Estado já começa a selecionar as escolas que receberão os computadores e redes de internet sem fio. O Jornal do Commercio antecipa, em primeira mão, algumas das escolhidas entre as localizadas no interior pernambucano – as representantes da capital ainda não foram indicadas. São elas: Presidente Tancredo Neves, em Belém de Maria, Padre Antônio Callou de Alencar, em Canhotinho, Raquel Gomes de Azevedo, em Paudalho, Anete Vale de Oliveira, em Pedra, e Natalícia Maria Figueroa, no município de Surubim.
Segundo o superintende de TI da Secretaria de Educação do Governo do Estado, José Carlos Duarte, cada instalação, lógica e elétrica, custará cerca de R$ 5 mil e terá início a partir de abril, quando todos os equipamentos necessários, enviados pelo Ministério da Educação (MEC), são esperados para chegar a Pernambuco. “Os estudantes poderão acessar a internet em qualquer ponto da escola, seja na sala, na cantina, ou no pátio”, afirma Duarte. Segundo o executivo, a configuração da máquina atende bem os objetivos do programa. “O computador não roda sistemas operacionais pesados, tampouco tem uma memória grande. Mas, sem dúvida, será importantíssimo para acabarmos com a exclusão digital”, conclui. (P.D.)








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