Modelo Telepresencial gera democratização do ensino
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Data: 10/2009
Título: Modelo Telepresencial gera democratização do ensino
Veículo: Revista Dirigida
Autor: Carlos André Silva Tamez
Observando o aumento nas formas de transmitir conhecimento é possível perceber que as possibilidades que se abrem são fantásticas. O ensino telepresencial vem atender à necessidade de países com grandes dimensões, como é o caso do Brasil, de democratizar e oferecer qualidade de informação à todos. O avanço da tecnologia é parte fundamental nesse processo.
A cada dia são lançadas novas formas de transmitir, com melhor imagem, som e maior interatividade. As possibilidades de interação são proporcionais à quantidade de pessoas envolvidas. Na medida em que evoluem as tecnologias, também pode ser alterado o conceito de presencialidade. As ferramentas usadas em uma aula telepresencial abrem um leque de situações.
Um professor pode compartilhar a aula com outro professor de “fora” que interfere com sua imagem e voz e possibilita maior troca de saberes. Além disso, recursos visuais como filmes, imagens, gráficos e depoimentos de especialistas podem ser usados para ilustrar e dar credibilidade à aula. Dessa forma as tecnologias interativas proporcionam o que deveria ser regra para qualquer forma de educação: a interlocução e a interação de todos os envolvidos nesse processo. O ensino tele presencial tem como mediador a tecnologia. Professores e alunos não estão juntos fisicamente, mas estão interligados, conectados. As imagens e o som são gerados de estúdios, transmitidos via satélite e chegam ao aluno onde ele estiver. A interação acontece.
Durante uma aula ao vivo, o aluno pode enviar sua dúvida online ao professor, esse recebe e responde a questão instantaneamente. O grande desafio do ensino telepresencial é a quebra do preconceito, da resistência que normalmente existe
em relação ao novo. O professor pode dar aula através de tecnologias que proporcionem receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussões, disponibilizar uma aula não assistida pelo aluno em um outro horário que ele possa acompanhar. Enfim, há uma troca maior entre aluno e professor.
É importante destacar que nesse processo o professor tem papel fundamental. Ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador. Cabe a ele a responsabilidade de superar a necessidade que o aluno tem do contato físico para uma aula ser agradável. O professor precisa explorar as tecnologias, tornar a aula interessante, tratar o aluno como se ele estivesse ali, presencialmente. O grande desafio é prender a atenção do estudante. Outra vantagem no telepresencial é a qualidade. No caso de concursos públicos, particularmente, é de grande relevância essa possibilidade de transmissão. Os melhores professores de cada área estão em algumas cidades do Brasil.
Pelo ensino telepresencial é possível que o melhor professor dê aula em sua cidade e, ao partir desse local, alcance um país inteiro. Cada matéria tem um professor especialista no assunto, mesmo que seja um ministro do Supremo Tribunal Federal, sem ter que deslocá-lo até a cidade. Outro ponto é a interatividade com os alunos durante a aula e após a mesma, em casa, com menor interrupção em sala e maior aproveitamento do tempo. O ensino telepresencial não é algo pronto. Há um equilíbrio entre as necessidades do grupo. Professores e alunos interagem e dão à aula a semelhança do ensino presencial. Nessa perspectiva é possível, sim, trocar experiências, esclarecer dúvidas e questionar resultados. As chances de um aluno que assiste às aulas tele-presencialmente são as mesmas do outro que acompanha tudo presencialmente, com a vantagem já citada de ter os melhores professores em cada área, o que muitas vezes não é possível em cursos presenciais. Independentemente do modelo, as regras para alcançar a vitória em um concurso público são sempre as mesmas: dedicação, esforço, horas de estudo, alguns sacrifícios e persistência.
* Fundador do Grupo Aprovação em 1997,Presidente da Faculdade Aprovação, Coordenador Nacional da rede de Franquias Aprovação, Auditor Fiscal da Receita Federal há 11 anos (atualmente licenciado), Oficial da Marinha de guerra por 12 anos,Professor de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Finanças Públicas e Administração Orçamentária, instrutor da Escola Superior de administração Fazendária (ESAF), consultor ad hoc do Centro de Estudos Jurídicos do Conselho Federal de Justiça, membro do Conselho Editorial da Editora Impetus (RJ), Membro fundador da ANPAC (Associação Nacional de Proteção e Apoio ao Concurso Público) e coautor dos livros “Ética na Administração Pública” (4º ed.) e “Finanças Públicas” (2ª ed.)
da Editora Campus-Elsevier (RJ).








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