29 junho 2010

Programação dos 40 anos da UFMT abrange eixos histórico, científico e artístico-cultural

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Data: 29 de Junho de 2010
Título: Programação dos 40 anos da UFMT abrange eixos histórico,
científico e artístico-cultural
Veículo: Informações do Portal da UFRN
Autor: Júlio Müller

Universidade sediará uma série de ongressos,seminários e simpósios em diversas áreas do conhecimento.
Com o tema "Educação e Cidadania", a programação dos 40 anos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi lançada nesta quinta-feira (24), no Teatro Universitário, ao som do Quinteto de Metais da Orquestra Sinfônica, e com a conferência "Metrópole comunicacional: fetichismos visuais entre corpos e metrópoles", com o antropólogo italiano, Massimo Canevacci.

Na ocasião, a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder chancelou o selo comemorativo dos 40 anos, criado pelo professor do curso de Comunicação Social, Javier Eduardo López.

A coordenadora da Comissão Organizadora das Comemorações dos 40 anos da UFMT, Lúcia Helena Vendrúsculo Possari, falou sobre as atividades que estão sendo preparadas. Segundo ela, a programação está alicerçada em três grandes eixos: histórico, científico e artístico-cultural.

Além de publicações com o resgate histórico da instituição e depoimentos de todos os ex-reitores, do catálogo de obras do Museu de Artes e Cultura Popular (MACP), serão realizadas exposições de artes, apresentações da Orquestra Sinfônica nos quatro campi da universidade, mostras de cinema, vídeos e fotografias.
O ciclo de conferências científicas, aberto nesta quinta-feira pelo professor-pesquisador Massimo Canevacci, será intensificado no segundo semestre. A UFMT também sediará uma série de congressos, seminários e simpósios em diversas áreas do conhecimento.

Criada em 1970, a instituição é responsável pela maior produção científica de Mato Grosso, integrando redes nacionais e internacionais de investigação.

"A criação desta universidade integrou as políticas públicas que se iniciaram na década de 50, e se intensificaram na década de 70, que eram as de possibilitar o contato terrestre com a Amazônia, com vistas ao povoamento/ocupação, especificamente, de Cuiabá, que era e é o
Portal da Amazônia", afirmou a reitora Maria Lúcia.

Ao falar sobre a fundação da UFMT, Maria Lúcia recordou que, na época, o governador de Mato Grosso, Pedro Pedrossian, afirmou em seu discurso ter confiança que "a Universidade Federal de Mato Grosso é uma das maiores aquisições para esta terra" e "a esperança de que vocês construirão o futuro do Brasil".

"Construímos, sim, no passado, estamos construindo no presente contínuo e projetando o futuro", frisou a reitora ao observar que hoje a UFMT é transnacional - está no Japão com programas de Educação a distância - e está presente na maioria dos municípios mato-grossenses.

"A UFMT está transfigurada, para muito além do que foi projetada, sonhada. Acompanhou toda modificação ocorrida em Mato Grosso e no Brasil. Contribuiu com e recebeu influências da migração, das mudanças socioculturais, políticas e dos meios de comunicação bem como das novas tecnologias de comunicação e informação", ressaltou Maria Lúcia.

A unievrsidade já formou cerca de 50 mil profissionais e oferece 98 cursos de graduação regulares, 26 cursos de mestrado, cinco doutorados próprios, sete doutorados interinstitucionais, e diversos cursos de especialização. São 232 grupos de pesquisa com 1316 projetos registrados, cerca de 700 alunos no Programa Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), e 200 laboratórios.

Atualmente, são 55 obras em andamento nos quatro campi da UFMT. Também estão sendo iniciadas as obras da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), o campus dois de Cuiabá, na entrada do município de Santo Antônio de Leverger. Em breve, será construído o novo Hospital Universitário.

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