Cursos técnicos ganham força
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Data: 24 de Março 2010
Título: Cursos técnicos ganham força
Veículo: Jornal do Commercio
Autor:
A grande aposta dos estudantes brasileiros, até então, sempre foi restrita ao ingresso nas universidades. Agora, a complexa dinâmica social impõe uma nova maneira de pensar na formação dos profissionais. O País e o Estado, especialmente, experimentam uma década de crescimento econômico. Cenário que amplia a oferta de empregos e campos de trabalho. Para acompanhar essa complexa configuração, estão ganhando força os cursos técnicos e profissionalizantes voltados para profissionais que precisam ser inseridos de forma mais rápida no mercado.
É essencial expandir o acesso à formação profissional via a aposta nos cursos técnicos, na medida em que nem sempre os cursos universitários atendem à necessidade da população ou do desenvolvimento do Estado. Em Pernambuco, por exemplo, os novos empreendimentos e projetos estruturadores como o Estaleiro Atlântico Sul, a Refinaria Abreu e Lima, o Polo petroquímico e o farmacológico, têm atraído para o Estado grande volume de investimentos: R$ 28,6 bilhões, somente em Suape, com a instalação de 27 novas empresas. Isso representa 35.060 vagas na fase de construção e mais 51.963 durante a operação.
Outras 15 empresas, em fase de instalação, somam investimentos da ordem de R$ 1,16 bilhão, o que vai gerar mais 9.955 empregos. Além de mais 73 empresas atraídas para o interior do Estado. Apenas o segmento da construção civil, para se ter uma ideia, teve o expressivo crescimento de 17,4%, em 2009. As perspectivas são promissoras e demandam profissionais qualificados das mais diversas formações: operadores de máquinas, torneiros mecânicos, encanadores e tantos outros.
Para atender, então, a essa nova demanda local, foi dado início pelo Governo do Estado, em 2008, à implantação de sete escolas técnicas e apoio à construção de cinco Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE) no interior do Estado, com a realização de obras de infraestrutura necessárias à instalação. Ainda em 2008, como fruto do reconhecimento da relevância da formação técnica, foram estruturados 20 polos de educação à distância - os primeiros do País -, com oferta de 505 vagas em cursos técnicos profissionalizantes e, em 2009, mais 4.559 vagas em cursos técnicos nas modalidades Presencial e à Distância (EAD). São iniciativas como essas que aproximam os jovens da capacitação necessária para enfrentar um mercado exigente sem que, para isso, ele precise pagar ou investir um tempo para entrada no mercado de trabalho que não dispõe.








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