Minas recebe novas escolas
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Data: 26/11/2009
Título: Minas recebe novas escolas
Veículo: ESTADO DE MINAS - MG
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Minas vai ganhar 12 novas escolas de educação profissional nos próximos anos. Até dezembro, o estado vai receber R$ 72 milhões para a construção de unidades de ensino técnico de nível médio, além de reforma e ampliação de escolas já existentes. Os recursos fazem parte do programa Brasil Profissionalizado, do Ministério da Educação (MEC) e serão repassados ao governo local para que ele invista na rede estadual de educação profissional.
Em todo o país, serão inaugurados 83 novos colégios para essa modalidade de ensino em 25 unidades da federação e no Distrito Federal. Apenas Amazonas e Rondônia estão fora do projeto por não terem aderido à iniciativa do MEC. Em Minas, a maioria das escolas será construída no Vale do Jequitinhonha e na Região Norte. Das 12 previstas, apenas duas serão na Grande Belo Horizonte. Cada uma das unidades está orçada em R$ 6 milhões e terá uma área construída de 5,5 mil metros quadrados, que vai abrigar seis laboratórios para o ensino prático de matemática, biologia, química, física, informática e informática aplicada ao ensino de idiomas, dois laboratórios tecnológicos, biblioteca e 12 salas de aula com capacidade para até 50 alunos. O grande diferencial das escolas de Minas, segundo o MEC, é que elas vão estrear o modelo de ensino temático. Pela primeira vez no país serão abertas unidades de ensino médio especializadas em áreas como mineração, indústria metalúrgica e exploração de gemas e joias, entre outras. De acordo com as diretrizes do Brasil Profissionalizado, as novas instituições poderão oferecer cinco diferentes modalidades de formação: ensino médio integrado à educação profissional; ensino médio integrado para jovens e adultos (Proeja); educação técnica-profissional a distância; ensino médio e educação profissional em turnos diferentes; e educação profissional de nível técnico para quem já se formou no nível médio.
Para receber os recursos, o estado precisa cumprir uma série de exigências feitas pelo governo federal. As principais são comprovar a posse do terreno onde serão construídas as novas escolas, se responsabilizar pela manutenção e conservação das unidades depois da inauguração e investir o equivalente a 1% da verba total do MEC, como contrapartida. “O objetivo é fazer com que todo o país tenha redes estaduais fortes na formação profissional. Hoje, menos de 8% dos alunos brasileiros têm acesso à educação profissional de nível médio e a meta é triplicar esse percentual para chegarmos ao patamar de países como a Espanha, a França e os Estados Unidos. Por isso, os estados precisam nos enviar a demanda por novas escolas nessa modalidade de ensino, porque vamos analisar os projetos e liberar o dinheiro para que eles façam a licitação, a contratação e o acompanhamento das obras”, explica o diretor de articulação e projetos especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Gleisson Rubin.
Em todo o Brasil, estão previstos investimentos de R$ 790 milhões no programa em 2009. No ano passado, foram repassados R$ 522 milhões, o que dá um somatório de cerca de R$ 1,3 bilhão até agora. Pouco mais de 80% desse montante é destinado à construção, reforma e ampliação da infraestrutura física das escolas. O restante é usado na montagem de laboratórios e bibliotecas especializados, compra de mobiliário e aquisição de materiais didáticos. No comparativo das regiões Sul e Sudeste, Minas é o segundo estado com o maior repasse do Brasil Profissionalizado, atrás apenas de São Paulo, que deve receber R$ 78 milhões este ano. (GT)








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