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Título: Haddad fixa meta de 10 milhões de universitários para a próxima década
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Segundo o ministro da Educação, nos países desenvolvidos, os cursos
nas áreas tecnológicas representam metade da oferta do ensino superior
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na noite de
segunda-feira, dia 31, que o Brasil precisa mirar a meta de 10 milhões
de universitários na próxima década. A afirmação foi feita na abertura
do seminário internacional "Cursos Superiores de Tecnologia: Educação
e o Mundo do Trabalho", que se encerra nesta terça-feira, dia 1º.
"É necessário que pelo menos 50% dos jovens entre 18 e 24 anos cursem
a educação superior", ressaltou Haddad. Hoje, 5,8 milhões de
estudantes estão matriculados nas instituições de ensino superior, em
25 mil cursos.
Na visão do ministro, a tendência para os próximos anos é a de aumento
na oferta de cursos superiores de tecnologia e na modalidade a
distância, o que pode ajudar a alcançar a meta. "Já estamos criando um
paradigma de qualidade com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e com
os institutos federais de educação, ciência e tecnologia", salientou.
De acordo com o censo da educação superior de 2008, medição mais
recente feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais (Inep), há 5.080.056 matrículas na graduação presencial
(412.027 em cursos de tecnologia) e 727.961 na educação a distância.
Os cursos presenciais chegam a 24.719 (4.355 de tecnologia) e os da
educação a distância, 647.
Haddad também lembrou que tramita no Congresso Nacional projeto de lei
que regulamenta a profissão de tecnólogo. A regulamentação levará a um
aumento na procura dos jovens por cursos superiores de tecnologia,
além de dar sustentação ao tecnólogo no mercado de trabalho. "Nosso
esforço, hoje, é para dar mais visibilidade a esse tipo de curso. Em
alguns países desenvolvidos, os cursos de tecnologia respondem por
mais de 50% da oferta no nível superior", exemplificou o ministro.
Durante o seminário, que tem a presença de representantes de países
como Uruguai, Argentina, Canadá, França e Chile, são mostradas
experiências internacionais na área e apresentadas propostas para o
setor.
Catálogo
Na abertura do encontro, foi lançada a nova edição do Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, com dez novos cursos. São
seis no eixo tecnológico-militar, três no de segurança e um no de
apoio educacional. O catálogo orienta instituições e estudantes sobre
o teor e a infraestrutura de cada formação. O documento está
disponível em http://catalogo.mec.gov.br/
O secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da
Educação, Eliezer Pacheco, ressaltou que os cursos de tecnologia são
os que mais crescem no país. Nos últimos oito anos, aumentaram em
300%. Hoje, representam 17% do total da oferta na educação superior
brasileira.
"Isso coincide com um momento especial no país: aumentou a oferta de
emprego, o nível de crescimento econômico e a falta de mão de obra
qualificada em inúmeras profissões", destacou. "Com a formação
qualificada de novos profissionais, logo daremos conta de suprir essa
demanda."
05 setembro 2012
Mais de 70% das escolas públicas urbanas já estão ligadas à internet de alta velocidade
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Data: 23 de Julho de 2010
Título: Mais de 70% das escolas públicas urbanas já estão ligadas à internet de alta velocidade
Veículo: Correio Braziliense
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O Ministério das Comunicações informou hoje (23) que 72,75% das escolas públicas urbanas do país já têm acesso à internet de alta velocidade. No total, são 47.204 estabelecimentos municipais, estaduais e federais localizados em zona urbana no país. A meta do programa Banda Larga nas Escolas, lançado em 2008, é conectar todas as 64.879 escolas urbanas até o fim deste ano. O levantamento de dados, feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mostra que no primeiro semestre deste ano foram incluídas 4.206 escolas no programa. São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Bahia foram os estados que receberam o maior número de conexões e os estados da Região Norte foram os menos beneficiados. Segundo a Anatel, isso ocorre por causa das dificuldades de acesso das operadoras à região.
O programa Banda Larga nas Escolas estabelece que as concessionárias de telefonia fixa devem levar aos municípios infraestrutura de rede para a conexão das escolas públicas urbanas em banda larga. De acordo com o compromisso assumido pelas empresas, mesmo as novas escolas que surgirem durante a execução do programa serão conectadas até o fim do ano.
31 outubro 2010
Rede pública de São Paulo oferecerá pós a professores
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Data: 31 de Março 2010
Título: Rede pública de São Paulo oferecerá pós a professores
Veículo: Agência Fapesp
Autor:
Rede São Paulo de Formação Docente (Redefor) investirá R$ 109 milhões para capacitar, por meio de cursos de pós-graduação lato sensu a distância, cerca de 30 mil professores até 2012
Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo terão cursos lato sensu. O anúncio foi feito na segunda-feira, dia 29, pelo governador José Serra, na formalização da Rede São Paulo de Formação Docente (Redefor), que será desenvolvida em parceria com as universidades estaduais paulistas.
Com investimento de R$ 109 milhões, a iniciativa tem como objetivo melhorar a capacitação de professores, diretores e supervisores do ensino fundamental ciclo 2 (de 5ª a 8ª série) e do ensino médio. O programa, executado por meio da Escola Paulista de Formação Docente, oferecerá cursos de especialização a distância para 30 mil profissionais da rede pública de São Paulo até 2012.
Segundo a Secretaria da Educação, serão oferecidos 16 cursos, com duração de 360 horas, em um período entre 12 e 14 meses. A especialização em docência engloba 13 disciplinas do currículo. Para os diretores, será oferecida uma especialização em gestão escolar. Haverá também cursos para professores-coordenadores (gestão do currículo) e para supervisores de ensino (gestão da rede pública).
Os cursos serão oferecidos em duas etapas. A primeira (2010-2011) terá início no segundo semestre deste ano e capacitará 10 mil educadores. Na segunda, compreendida entre 2011-2012, cerca de 20 mil profissionais serão contemplados. Os convênios terão vigência até 31 de dezembro de 2012. Em três anos, o programa terá um investimento total de R$ 109 milhões, sendo R$ 32 milhões previstos somente para 2010.
A Universidade de São Paulo (USP) ministrará cursos para docentes em ciências, biologia, sociologia, além de especializações em gestão da escola para diretores, em gestão do currículo para professores-coordenadores e em gestão da rede pública para supervisores de ensino. Serão oferecidas 4.060 vagas entre 2010-2011 e outras 8.140 entre 2011 e 2012.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) oferecerá cursos de especialização para docentes em língua portuguesa, matemática, física, história e educação física, em um total de 4.050 vagas, entre 2010 e 2011, e 8 mil vagas entre 2011 e 2012.
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) disponibilizará cursos de especialização para docentes em língua inglesa, filosofia, arte, química e geografia, sendo 1.800 vagas entre este e o próximo ano e mais 3.950 vagas entre 2011 e 2012.
Os critérios para seleção serão divulgados por meio de resolução que será publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.







